18 de março de 2021

Afinal, o que é o pecado?

As pessoas costumam pensar que para pertencer ao diabo é preciso fazer algum tipo de pacto macabro com velas e sangue — veja como somos facilmente ludibriados. Mas biblicamente, o reino de satanás é estabelecido sobre alguém por meio do pecado. Mas por quê? E o que é pecado? João responde: “o pecado é a transgressão da Lei” (1 João 3:4).

Deus tem um governo baseado em princípios de amor e justiça, que são delineados por sua lei. Para fazer parte do reino de Deus, portanto, precisamos voluntariamente estar submissos à sua vontade como expressa na Lei que governa o seu reino.

Mas satanás surgiu com uma outra proposta de reino. Ele sugeriu que as criaturas não precisam se submeter à vontade do Criador. Sugeriu que o homem pode declarar independência de Deus, que ele pode fazer suas próprias definições de certo e errado, e assumimos parte nessa rebelião proposta pelo inimigo de Deus quando aceitamos ir contra a vontade do Senhor e preferimos fazer nossa própria vontade, quebrando assim a Lei de Deus. Desobedecendo à Lei de Deus, estamos saindo dos domínios do Seu governo.

Nesse sentido bíblico mais amplo, o pecado não é um erro ocasional, uma queda involuntária ou um mero acidente de percurso. Na perspectiva do Grande Conflito entre Cristo e Satanás, pecar é assumir uma posição — é discordar do governo de Deus e escolher se aliar ao governo proposto pelo diabo, em que o homem viva vida independente da vontade do Seu Criador. Se o governo de Deus é delineado por Sua Lei, para sair dele, é preciso quebrá-la em minha vida.

Mas como seria um governo assim? Essa era a pergunta que todo o universo estava interessado em descobrir, até que os seres humanos aderiram à proposta do inimigo de Deus. Caindo em pecado, o homem aceitou a proposta de se governar. Comer do fruto da árvore do conhecimento bem e do mal, era deixar de depender de Deus para fazer a distinção entre o certo e o errado, entre o bem eo mal, e atribuir a si próprio a autoridade de definir o certo e o errado, o bem eo mal, rejeitando assim a definição dada por Deus para o seu reino, como estabeleceu na Sua Lei. E olhando para o nosso mundo podemos observar o resultado dessa proposta.

Enquanto os seres criados por Deus estão seguros em obediência ao Criador, nós estamos matando uns aos outros e nos matando. Nenhuma criatura é capaz de viver vida independente daquele que o criou, da mesma forma que um carro não se move sem o combustível que o alimenta.

Na história desse conflito só há duas posições, e foi nos dada a liberdade de escolher de que lado estaremos no desfecho disso tudo. Se nos aliaremos à satanás e seu governo de independência da vontade de Deus, quebrando Sua Lei, ou se retornaremos à nossa origem, à fonte de onde fomos feitos, de volta para a segurança do reino do Criador, em obediência à Sua Lei.

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Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei (1Jo.3:4).

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